sábado, 27 de março de 2021

COMO SERÁ O AMANHÃ?

Pr. José Aldoir Taborda

Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. (Mt 6.34) 

  O cantor Lenine tem uma música cujo refrão é: "Como será o amanhã/ Responda quem puder/O que irá me acontecer/O meu destino será como Deus quiser". 

Esta música simples traz uma pergunta que certamente mexe com a cabeça de muita gente: Como será o AMANHÃ? 

 

    Ao pensar nesta pergunta lembrei-me de um senhor baixinho e que mancava de uma perna, o qual, num dia chovoso, quando eu me recusava ir à aula porque não tinha guarda chuva, pegou-me pela orelha, colocou seu velho casaco sobre meus ombros e levou-me até a porta da escola. Este homem era meu pai! Um homem trabalhador cujo salário, no entanto, era insuficiente para custear nossos estudos. Eu chorava de dor e de vergonha, e então ele me disse: "Meu filho, estou fazendo isso porque quero um futuro melhor para você. Quero que você seja estudado e possa dar a teus filhos uma vida melhor do que eu posso dar para vocês. 

    Não foi bom passar por aquilo, mas hoje compreendo o quanto foi inteligente a atitude de meu pai, e afinal, naquele momento ele estava pensando naquilo que todas as pessoas pensam: no amanhã! 

    Embora o Lenini em sua música passe a impressão de não estar ligando muito, na prática, com certeza, está tomando todas as precauções para não ter problemas no futuro. 

    Não é errado ser altruista, desejar construir algo, pensar no amanhã. Todos desejam ter uma segurança, um futuro. Por isso estudamos, por isso corremos atrás da casa própria, por isso temos planos de saude e de aposentadoria. Fomos criados com capacidades que precisam ser desenvolvidas para o crescimento pessoal.

    Porém, o que vemos é que, por causa dessas preocupações, muitas pessoas vivem aflitas, desesperadas, entrando em depressão por medo do amanhã. Alguns são tão exagerados que não aproveitam a vida presente, porque dizem, estão se preparando para o amanhã. 

    Sabemos que nada levamos deste mundo para o lugar onde vamos. Por que então andar ansiosos? Qual deve ser a maior preocupação do ser humano? Qual é o amanhã que realmente importa?

    O apóstolo Paulo chama a atenção das pessoas para uma realidade que muitas pessoas não estão considerando: a vida aqui tem um fim, nós não temos aqui cidade permanente, pois a nossa pátria está nos céus, onde Cristo vive! (Fil 3.20), e por isso diz também: "pensem nas coisas lá do alto e não nas que são da terra" (Cl 3.1,2).

    É justo pensar em sustentabilidade e segurança, mas estas coisas não devem inibir o homem de pensar e saber que ele é possuidor de um corpo mortal, mas de uma alma imortal, que um dia há de se encontrar com o Senhor para a prestação de contas. E então cabe outra vez a pergunta: como será o amanhã? 

    Não temos garantia de vida física para o dia de amanhã. Por isso cabe a pergunta: Onde passará a eternidade? 

    A Biblia conta uma parábola do homem rico que guardou muitos bens em silos, sentou-se e disse: "Você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se’. "Contudo, Deus lhe disse: ‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou’ (Lc 12.19,20).   

    Nada é mais precioso do que a sua alma. A vida física e as riquezas não duram para sempre, podem ser perdida num momento. É por essa razão que Jesus diz: não andeis ansiosos de coisa alguma. Não é preciso ficar angustiado com o dia de amanhã aqui na terra, porque Deus cuida de tudo.

    Às vezes passamos por situações muito dificeis, mesmo assim sabemos que há um mundo melhor, onde não há tristeza e nem dor. A única coisa que precisamos fazer para garantirmos nossa vida na eternidade é entregar nosso caminho ao Senhor e confiar nele de todo o coração e Ele cuidadrá do resto (Sl 37.5).

    Amanhã tudo vai ser diferente, se você for diferente. Aquilo que o homem semear, isso colherá (Gl 6.7,8). Quem semeia no espírito, do Espírito colherá a vida eterna. Aquele  que tem segurança da vida eterna não tem grandes preocupações com a vida na terra. Ele sabe que as palavras de Jesus ditas no versículo que encabeça este assunto são verdadeiras e práticas. Não é preciso se preocupar com o amanhã se você tem Jesus no coração.

Eu poderia te perguntar mais uma vez como será o amanhã, mas também posso perguntar: onde estará amanhã? O ladrão da cruz falou para Jesus: lembra-te de mim quando vieres no teu reino. E Jesus respondeu na hora: hoje mesmo estarás comigo no paraíso.

Fale agora mesmo com Jesus então saberás agora mesmo COMO SERÁ O AMANHÃ.


sábado, 30 de junho de 2018

TEMPOS DIFÍCEIS

marcuseladjane.blogspot.com
SEU PONTO FORTE 

PODE SER SEU

PONTO FRACO

 Mateus 14.23-33
            
Pedro juntamente com seus colegas estava no barco quando começou uma pequena tempestade. O nervosismo era grande mas de repente aconteceu algo extraordinário: Jesus veio ao encontro dos discípulos andando sobre as águas. 
Para a maioria dos discípulos a visão era apavorante, mas não para Pedro, um homem cheio de iniciativas e crente. Ele falou com Jesus e pediu-lhe que o permitisse andar sobre as águas. Jesus lhe disse: VEM! e Pedro foi.
Seus olhos estavam fitos no mestre. Ele caminhou com segurança sobre as águas, a ponto de não perceber nenhuma dificuldade. Tento imaginar a grandeza dessa experiencia e a admiração dos demais por sua ousadia e fé atuante. 

Pedro sempre teve esse ponto forte. Era um homem empolgado, construtivo, cheio de iniciativas. Maravilhado com o poder que emanava de Cristo Ele caminhava seguro ao seu encontro.

E a confiança cresceu tanto, que logo, logo virou auto confiança. Nada mais o faria fracassar nesta sua caminhada desafiadora. Poucas pessoas no mundo possuem tamanha fé e confiança.

Estou certo que você daria um aleluia bem forte e abriria um sorriso de felicidade e aprovação se tivesse a oportunidade de ouvi-lo num culto. 

Mas, de repente, no auge de sua caminhada vemos Pedro mudando a direção de seu olhar e o que ele vê lhe perturba. Tirou os olhos de Jesus, e, aquela sua segurança foi ao fundo. Ele começa aqui uma nova descoberta na vida. Não é a sua fé que te mantém firme sobre as águas turbulentas: é o olhar de Jesus. 
Pedro não aprendeu isso num instante. Por longo tempo começou a prestar atenção nas circunstâncias, acreditando que poderia ter domínio sobre elas porque era uma pessoa de fé. Mesmo assim ele começou a afundar.
Era tão maravilhoso descansar no poder de Deus.Há segurança completa quando andamos pela vida com os olhos fitos no mestre e na maior parte das vezes nem percebemos o quanto é frágil o lugar que colocamos nossos pés.

A autoconfiança de Pedro o levou a desviar os olhos de Jesus. Foi apenas um instante e foi aí que descobriu que não havia terra firme sob seus pés. Confundiu a segurança que Jesus lhe dava com a sua auto suficiência.

Essa descoberta pode ser terrível. Mas Pedro não modificou sua atitude. Não voltou a olhar para Jesus. Começou a acreditar nas suas possibilidades e habilidades. Ele tinha muita fé, mais fé que qualquer outro, e acreditou que essa fé era suficiente para vencer o vento forte e as ondas do mar.
             
Amigo! Uma coisa é você ter fé, outra coisa é ter a fé posta em Jesus Cristo. Ele era um homem hábil nas coisas relacionadas ao mar. Aquela área de sua vida era seu ponto forte. Mas, de repente, as ondas começaram a ser muito fortes, o vento impetuoso e ele descobriu que sua força era insuficiente para vencer. Mesmo assim demorou a voltar-se outra vez para Jesus e foi afundando cada vez mais.
             
A vida é dura. Vivemos tempos tormentosos. Não estamos imunes às tempestades, aos ventos fortes, às ondas bravias da imoralidade, da descrença, da corrupção. Às vezes ignoramos que Jesus pode nos ajudar. Ele está bem ali, na sua frente, com Seu meigo olhar, como a repetir mil vezes: “Olhai para mim e sereis salvos todos os termos da terra” (Is 45.22), mas não há atitude humana em Sua direção.

Alguns cristãos, como Pedro, são corajosos e cheios de fé para dar um passo a mais, enquanto outros ficam no barco. Mas ninguém está seguro neste mundo se os seus olhos não estiverem fixos em Jesus, autor e consumador da fé (Hb 12.2). 

O barco da religião pode oferecer um pouco de segurança e proteção, mas se Ele não estiver no barco, a qualquer momento o mesmo poderá sucumbir. 

Mas aleluia! Pedro gritou. Bem a tempo reconheceu sua impotência diante das circunstâncias desfavoráveis: Senhor, socorre! E o senhor socorreu imediatamente. É muito simples. É só voltar-se para Ele e clamar que o socorro vem!
             
O Senhor diz: Clama a mim e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que ainda não sabes (Jr 33.3). 

Para vencer as inseguranças de nosso tempo, OLHE PARA JESUS. Enquanto nossos olhos estiverem NELE, as fortes ondas parecerão simples marolas... Ele é a raiz de Davi... não será arrancada.

É muito importante aprendermos que nosso ponto forte pode ser nosso ponto fraco, especialmente quando julgamos que não precisamos tanto de oração, pois nossa fé é capaz de remover montanhas. Não tire os olhos de Jesus por nada neste mundo.

Pr. José Aldoir Taborda

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

POR QUE DEUS PERMITIU?


POR QUE DEUS PERMITIU?


Ângelo (nome fictício) completou 16 anos. Era um jovem alegre, amado por seus pais e frequentemente ia aos cultos de jovens. Seus pais um casal simpático, trabalhador, que gostava de ajudar nas atividades da igreja. Naquele dia  festivo, Ângelo conseguiu convencer seu pai a deixar-lhe dirigir a camioneta, como presente de aniversário. Com uma certa preocupação, o pai consentiu; afinal, era o aniversário de seu filho querido e queria dar-lhe um dia perfeito.

A felicidade estava estampada em seu rosto. Ângelo sentia-se o máximo quando as "gatinhas" lhe abanavam sorrindo. Reuniu uns amigos, colegas da escola e alguns da igreja e foram fazer um piquenique. À noite seria a grande festa de comemoração com seus amigos da igreja.  Empolgado não recusou quando um amigo lhe ofereceu bebida alcoólica para comemorar o aniversário e também a "chave do carro" em suas mãos.

Ele estava muito feliz quando resolveram dar um passeio na vila, com ele dirigindo. Não foram longe. Janela aberta, o vento batendo no rosto era simplesmente empolgante. Ângelo olhou rapidamente para trás ao ouvir a voz da garota que o chamou de lindão, e, por essa distração saiu da pista, capotou o veículo e veio a falecer no acidente.

Alguns meses após o terrível acidente, visitei a família. Eram todos muito queridos e amáveis, mas tinham uma compreensível tristeza no olhar.

- Nosso filho era uma bênção pastor. Estava sempre com os jovens da igreja, cantava, tinha alegria e estava na melhor fase da vida. Era nosso tesouro. Ele amava Jesus e os amigos. Por que Deus foi permitir uma coisa destas? Por que nós temos que sofrer uma coisa dessas, perdendo um filho tão querido em plena primavera da vida? Não entendo por que Deus foi permitir que isso acontecesse conosco!

Numa hora destas, analisando apenas o sofrimento daquela mãe, um pastor não pode ser rude. Tem que agir como um conselheiro, alguém que coloca um pouco de óleo na ferida que ainda está sangrando, para amenizar a dor, mesmo conhecendo a história e eles terem omitido, no seu lamento, o fato de que o garoto estava alcoolizado além de não ser habilitado.

A frase, no entanto, requer uma análise mais confrontadora com as atitudes das pessoas na sua relação com os mandamentos da Palavra de Deus e com o conceito de vontade e permissão divinas. É mais comum do que imaginamos essa classe de pensamento que atribui a Deus a responsabilidade do desleixo e irresponsabilidades pessoais.

A pergunta é: DEUS PERMITIU? Foi Ele que permitiu ou a pessoa agiu mesmo sem Sua permissão?

Se um pai não ensina seu filho no caminho que deve andar (Pv. 22.6), não o orienta e protege, não exerce a autoridade dada por Deus na prática da disciplina cristã e social (Ef. 6.4), facilita a seu filho a transgressão das leis nacionais e não fiscaliza a imprudência (filho estava sob efeito alcoólico), então, com certeza, esse desastre não foi Deus que permitiu. 

Deus poderia ter impedido, mesmo assim? poderia! a outra pergunta é a seguinte: os pais oraram a Deus pedindo que Ele guardasse seu filho? Quem sabe se tivessem orado o Senhor poderia ter respondido essa oração. Mas isso seria percebido ou abriria a porta para outras ações irresponsáveis?

Muitas vezes, mesmo quando agimos de forma imprudente e até ilegal, Deus atende a oração de um intercessor fervoroso e consciente. Muitas vezes estamos sujeitos a erros pessoais e Deus nos livra. O que acontece é que a maioria das vezes não prestamos atenção naquilo que Deus está fazendo e encaramos o livramento, não como ação divina, mas como resultado de nossa própria habilidade. 

Temos liberdade de ação. Podemos obedecer ou desobedecer, mas não podemos dizer que Deus permitiu, porque está claro na Escritura o que Deus permite e o que não permite. 

Em Deuteronômio 30.15-19 há uma promessa de Deus de muitas bênção para aquele que fizer o que é bom, o que é da vontade de Deus, porém há castigo e morte para os transgressores. 

Quantos pais hoje sofrem também porque seus filhos não obedecem seus ensinos. São bons meninos, mas de repente, sugestionados pela opinião pública, desrespeitam seus pais, acham que eles são ultrapassados e falhos, pensam que já sabem todas as coisas, e acabam desobedecendo. O resultado dessa desobediência pode ser desastroso, mas, de quem será a culpa? E, em caso de uma consequência desagradável, será o pai o culpado?

É claro que o pai ama o filho e vai sempre tentar defendê-lo. Mas nem sempre um pai pode proteger o filho que decidiu fazer algo contrário à sua vontade.

Deus não permite que você faça coisa errada, isto é, não é de Sua vontade que andes no mau caminho. Ele não fez de nós uns robôs, que Ele aperta um botão para nos impedir de fazer bobagens. Ele nos criou seres conscientes, capazes de aprender, ouvir, discernir e decidir. Se fazemos determinadas escolhas, devemos saber que as consequências também serão nossa responsabilidade. 

A liberdade que tanto prezamos e defendemos, tem também um alto custo. Se somos livres para fazermos o que nos dá na cabeça, então não temos direito de questionarmos Deus pelo resultado de nossas más escolhas.



"Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência,Amando ao Senhor teu Deus, dando ouvidos à sua voz, e achegando-te a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; para que fiques na terra que o Senhor jurou a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar".
Deuteronômio 30:19,20






sábado, 14 de outubro de 2017

INDIFERENÇA ESPIRITUAL

NÃO ENTENDERAM QUE EU OS CURAVA

Oséias 11.1-4




Quando Israel era menino, eu o amei, e do Egito chamei a meu filho.
Quanto mais eu os chamava, tanto mais se afastavam de mim; sacrificavam aos baalins, e queimavam incenso às imagens esculpidas.
Todavia, eu ensinei aos de Efraim a andar; tomei-os nos meus braços; mas não entendiam que eu os curava.
Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor; e fui para eles como os que tiram o jugo de sobre as suas queixadas, e me inclinei para lhes dar de comer.
Oséias 11:1-4


     Vivemos uma época de indiferença espiritual, de alienação total. Oscilamos entre o misticismo e a incredulidade. 

    O crescimento da auto-valorização tem levado o homem a não perceber a presença de Deus em sua vida nos mais variados momentos. Uma pessoa pode ao mesmo tempo dizer que crê em Deus e pedir que oremos por ela, no entanto se mantém totalmente indiferente aos reclamos da Palavra de Deus.

    “Conta-se a lenda de que Jesus Cristo resolveu voltar à terra para ajudar a humanidade. Escolheu o Brasil por ser um país cristão e muito necessitado. Colocou um jaleco de médico e dirigiu-se a um posto do SUS. Chegando lá viu uma fila enorme de pacientes e um médico muito cansado. Começou a andar pelo corredor na direção do consultório e os pacientes na fila comentavam uns com os outros: “vai trocar o plantão”. Jesus entrou na sala, falou para o médico ir descansar que ele assumiria o plantão, e logo chamou: 
   - “O Próximo!” Imediatamente lhe trouxeram um homem paraplégico em sua cadeira de rodas. Jesus levantou-se, olhou para o aleijado, tocou com a palma da mão direita em sua cabeça e disse: “Levanta-te e Anda!” 
    Imediatamente o homem se levantou e saiu do consultório empurrando a própria cadeira de rodas. Chegando ao corredor, o próximo da fila perguntou: 
     - “E daí, como é esse doutor novo?”. E o homem respondeu: “igualzinho aos outros, nem examina a gente!” 

     Algumas pessoas são tão habituadas com as queixas e vivem numa incredulidade tal que tornaram-se totalmente incapazes de perceber a obra de Deus em suas vidas

    Jesus hoje continua trabalhando como no passado, realizando muitos milagres, transformando vidas, respondendo a oração daqueles que O buscam com singeleza de coração. Ele também realiza grandes obras na vida de pessoas que não O conhecem porque Sua graça repousa sobre maus e bons. É impressionante como as pessoas que confiam em si mesmas não conseguem perceber a presença de Deus nos seus projetos. 

    E você? Qual a visão que você tem de Deus? Qual o tipo de relação que tem com ele? Sente-se capaz de agradecer pela operação de Deus em sua vida? 

     O Senhor diz: “atraí-os com cordas humanas, com laços de amor e me inclinei para dar-lhes de comer" (Os 11.4). 

     Deus está sempre indo na direção do homem. Desperte e receba-O em sua vida. Veja a grandiosidade da obra que Ele realiza em sua vida.  Procure relacionar-se com Deus, identificar-se com Sua Palavra, e então, quando Ele agir em sua vida, diga graças a Deus. 

Pr. José Aldoir Taborda

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

CRENTES EM JESUS CRISTO
 Pr. José Aldoir Taborda


SOMOS CRENTES EM JESUS CRISTO!!!

Nós não somos um bando de fanáticos alienados que possuem uma crença cega numa lenda cristã. 

Somos pessoas que temos lucidez naquilo que cremos, não porque fomos simplesmente convencidos da existência de Deus e de Jesus Cristo, mas porque temos capacidade intelectual de analisarmos os vários argumentos de todas as linhas de pensamento e tirarmos nossas próprias conclusões.

Os crentes não são pessoas ignorantes que podem ser facilmente manipulados. A fé cristã é compartilhada por psicólogos, médicos, doutores, cientistas, teólogos, professores, engenheiros, filósofos, contadores, administradores, advogados, enfermeiros, escritores, comandantes de exército além de homens e mulheres de fé que estão à frente de empresas nos mais variados segmentos profissionais, na área da construção civil, agrícola, comercial, industrial.

Os cristãos podem ser operários ou doutores, empregados ou empregadores, desempregados, enfermos, pobres ou analfabetos, mas todos são UM em Jesus Cristo por causa do grande milagre interior causado pela ação do Espírito Santo. Nós não dizemos que somos o povo de Deus porque criamos uma associação de crentes, nós somos povo de Deus porque Ele vive em nós e nos identificamos como irmãos baseados em algo que Cristo fez em nós e não em algo que nós mesmos criamos.  A nossa diferença dos pensamentos do mundo não foram criados pela filosofia ou pela orientação psicológica de especialistas, mas porque a ação do Espírito Santo modificou nosso interior e  mostrou-nos uma nova forma de observar os acontecimentos do mundo.

Estamos no mundo, nos relacionamos logicamente com ele, estudamos ciência, criticamos, analisamos as críticas, raciocinamos também utilizando a lógica, submetemos tudo à análise da razão, mas não somos do mundo e descobrimos que muitas vezes a chamada RAZÃO não tem razão.

Um filósofo perguntou-me em sala de aula na Universidade, com o firme propósito de ridicularizar minha fé e provar para os alunos que eu era um alienado, se eu sabia definir sabedoria. Na minha simplicidade respondi que “sabedoria é a capacidade de discernir entre o bom e certo e optar pelo certo”. Sem analisar ou pensar em minha resposta, de modo agressivo chamou-me de ignorante e afirmou que a religião provoca esses erros no pensamento humano escravizando-o. Disse que a lógica aponta para o fato verdadeiro de que tudo o que é bom é certo, fazendo a turma rir de minha resposta. O mundo faz isso: procura nos ridicularizar pelo simples fato de saber que somos pessoas capazes de crer em Deus, sem levar em conta o enunciado de nossas respostas.

Então lhe fiz 3 perguntas: "Fazer sexo é bom? Ter dinheiro é bom? Vencer uma competição é bom?". Ele respondeu sim a todas as perguntas, mas de forma irônica. Então falei: Concordo que sexo é bom, porém, é certo se for com a mulher do próximo? Também gosto muito de dinheiro, mas, é certo se o dinheiro é fruto de corrupção? Pessoalmente acho muito bom vencer, no entanto, é certo vencer uma competição com fraude? Quem considera certo tudo aquilo que gosta, mostra não ter sabedoria, pois embora tenha capacidade intelectual para discernir e escolher sempre aquilo que é certo, escolhe apenas aquilo que dá prazer. O ambiente da sala mudou naquele dia...

Vivemos num mundo hedonista, onde a maior busca do homem é o prazer aqui e agora. Por essa razão mostra grande dificuldade em pensar naquilo que é eterno e por isso considera ignorância alguém acreditar que a fé  em Cristo possa dar felicidade aqui e agora e ainda garantir uma vida futura de paz e alegria completa. 

Infelizmente muitos cristãos hoje sentem-se intimidados pela ridicularização sofrida na mídia. Alguns, como Elias, acabam no final buscando o refugio na caverna mesmo após ter provado e sido tremendamente usado por Deus na realização de coisas prodigiosas. Muitas vezes pensamos que ninguém se move para reagir e que estamos sozinhos. Mas, como Deus mostrou a Elias que ele não estava sozinho, tampouco estamos. Existe uma multidão de crentes que podem mobilizar o mundo.  

O povo de Deus é humilde mas não humilhado, porque o mundo não sabe o que existe dentro do coração de um cristão, não conhece seu valor, um valor tão grande que levou Cristo a morrer por ele, simplesmente porque uma alma vale mais que o mundo inteiro. 

A nossa crença não é cega. A fé cristã não é um salto nas trevas do desconhecido. Ela está abalizada em fatos históricos e arqueológicos bem documentados. Ademais, ela é corroborada pela impotência da investigação cientifica que, apesar de esforços imensos no correr dos anos,  não encontra forças para provar algo contrário à criação divina do universo. Qualquer argumento científico que tenha sido levantado contra a origem do mundo e do universo jamais encontrou provas da inexistência de Deus.

Jesus Cristo não é uma invenção da igreja. Ele é o fundador da igreja. Ele é absolutamente real, não apenas e nossa mente e coração, mas existiu, viveu neste mundo. Sua atuação alcançou todas as áreas do mundo antigo, tendo influencia na política, na administração, na economia, na ética e especialmente transformação social e espiritual do povo. Teve um julgamento real (com acusações falsas) e foi, condenado sem ter sido encontrado nele falta alguma, como bem disseram seus próprios algozes, foi crucificado e morto, mas  ressurgiu da tumba fria e apareceu a muita gente, tendo muitas testemunhas. E isso está fartamente documentado. Jesus não caiu do céu por descuido. Ele veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal e um dia voltará para buscar aqueles que creem e permaneceram fiéis até o fim. 

Um famoso filósofo brasileiro, que não vou citar-lhe o nome, ateu convicto, diante da frase de Paulo “tudo posso naquele que me fortalece”, expressou-se da seguinte maneira: "admiro e invejo quem pode dizer uma coisa dessas, quem possa crer dessa forma em Deus, quem pode aceitar que até mesmo a desgraça seja da vontade de Deus e que isso seja bom. De alguma forma, respeito e invejo, mas eu não posso ter uma crença assim”. Por que? É realmente impossível para o homem natural crer, Paulo afirma que para o homem natural as coisas de Deus são loucura. A fé é algo maravilhoso e vai muito além da lógica humana. A salvação, consequentemente a crença em Deus, é pela fé, e esta não vem do homem, vem de Deus. Somente aquela pessoa que teve um encontro real com Jesus, sentiu no coração a presença do Espírito Santo, teve o amor de Deus derramado em seu coração pode sentir-se verdadeiro filho de Deus. Aquele que tem fé crê no incrível, vê o invisível e faz o impossível, porque a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem.

Minha fé não é alienada e nem sugestiva. Ela é experimentada na vida, estudada na escola da vida e baseada naquilo que a Bíblia, Palavra de Deus afirma sobre Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.

Eu sei que Ele existe porque o universo manifesta a glória de Deus e a obra de Sua mãos;
Eu sei que Ele existe porque sinto Sua presença em meu coração e o Espírito Santo testifica com meu espírito que sou filho de Deus;
Eu sei que Ele existe e é poderoso porque tenho visto Sua ação poderosa em minha vida como resposta de oração mediante cura de enfermidades extremamente graves, ressurreição de mortos, libertação de perigos, proteção em horas muito extremas e abertura de “portas fechadas” em muitas situações da vida prática.
Eu creio naquilo que está escrito na Bíblia, não porque a considere um livro sagrado, mas porque ela ensina o que deve ser sagrado e crido, e ela tem as maiores revelações que a ciência não é capaz de desvendar apesar das grandes e importantes descobertas e investimentos na investigação de nossas origens.

Alguém me disse que não pode aceitar nada que não tenha comprovação cientifica e por isso não pode crer em Deus porque ninguém voltou da eternidade para falar como Deus é. 

Dou muito valor à investigação científica na busca de respostas, porém, quando a ciência é discriminatória deixa de ser ciência. Quando o foco da investigação cientifica é descobrir a origem do mundo ignorando a possibilidade da existência de um criador, ela é discriminatória, parcial, incompleta e não pode ser aceita como verdadeira. Mas a pessoa prefere acreditar na ciência. Prefere acreditar na mentira palpável a crer naquilo que não se pode ver. 

O curioso, meus amigos, acerca pessoa referida acima, é que ela não crê num Deus bom e criador, num Jesus salvador (que foi visto por 33 anos na terra), mas crê no mal. A mesma pessoa que recusa crer em Deus porque a ciência não lhe prova nada, crê nos demônios e também numa existência após esta vida. A grande pergunta, portanto é: quem são os incoerentes? Seriam os crentes?

Não podemos mais ser vítimas nesta sociedade e também não precisamos usar armas humanas para enfrentar a descrença, incoerência, pecaminosidade. Está na hora de assumirmos a nossa posição como crentes em Jesus Cristo. É importante termos crentes políticos, mas a política, por mais enfática que seja, não poderá ajudar os crentes a manterem sua fé. Cada um de nós deverá guardar firme o seu testemunho até a volta de Jesus Cristo.

Ser crente em Jesus Cristo é cumprir o que está escrito em Hebreus 13:12-16:

"E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta.
Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério.

Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura.
Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada".

Está chegando a hora de se revelarem os verdadeiros filhos de Deus. Está chegando o avivamento em nossas igrejas. É só começarmos a orar, que seguramente, este templo treme. A hora vem em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. 


domingo, 9 de fevereiro de 2014

POEMA DE MYRTES MATHIAS

Mãos Que Sustentam Cordas

 Myrtes Mathias
 



Nessa hora de lembrança e gratidão,
eu me lembro das mãos que sustentam as cordas
dos que descem ao fundo das minas
e dos mares, em busca de tesouros.

Há uma dignidade santa nessas silenciosas mãos,
nem sempre lembradas quando surgem os tesouros:
a alegria é tanta que pouco tempo resta
para pensar naqueles que realizaram um papel
injustamente considerado de menor valor.

Benditas mãos que talvez nunca cheguem
até onde chega a bênção de sua dádiva.
Ignoradas, diligentes, incansáveis mãos
de professoras, funcionários, estudantes,
operários, donas de casa;
frágeis mãos de crianças, que engraxam sapatos,
vendem laranjas, colocam moedas num porquinho
de plástico para dar uma oferta bonita no
Dia Especial.

Também elas se ferem,
cobrem-se de calos, passam a ostentar
as gloriosas cicatrizes que o esforço
confere como uma condecoração.

Para que citar nomes, se isto não as tornaria
mais felizes que o prazer de servir,
que as levou a passarem horas segurando uma pena,
preparando lições, tricotando casaquinhos de lã,
batendo bolos, pedalando uma máquina de costura
e até se estendendo para pedir emprestado
porque a Obra é urgente e esperar não pode.

Para que citar nomes que Deus já tem escrito
no eterno Livro com letras de ouro?

Nesse instante de lembrança e gratidão,
em nome dos doentes que serão curados,
das crianças que aprenderão a ler,
dos bebês vestidos e alimentados,
das almas simples que se encontram com Jesus,
dos trabalhadores da seara que receberão
no fim do dia o seu salário;
em nome dos irmãos humildes, que nos atalhos
distantes do sertão, à luz do luar ou das lamparinas
caminham com passos ligeiros
em direção do templo novo,
pintado de branco,
para louvar a Deus,
eu me ajoelho para agradecer as silenciosas
e ignoradas mãos que sustentam as cordas
para que os enviados possam descer ao vale,
em busca do tesouro que são as almas dos homens.
 






quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

HOMEM DE DEUS?



PASTOR,

VOCÊ É UM HOMEM DE DEUS?

“Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus”. (1Co 4.1)

“Pastor, você é um homem de Deus?”

Esta pergunta foi ouvida por um pastor quando este chegara ao hospital para visitar uma senhora enferma, a pedido de um membro da igreja onde pastoreava. Na verdade, a mulher sabia que aquele homem era um pastor, porém sua pergunta era mais profunda e por isso precisamos refletir sobre ela ainda hoje. As pessoas não estão muito preocupadas em saber se você é um pastor, um mestre de teologia ou um doutor, mas precisam estar absolutamente seguras de que aquele que lhes fala desde o púlpito, é um verdadeiro homem de Deus.

        Minha conversão ao evangelho ocorreu em 1972, quando participava de um culto numa pequena igreja de língua alemã, no interior do Rio Grande do Sul. A mensagem fora toda em alemão e eu não entendia nada do que o pregador falava, mas o Espírito Santo operou de forma tão poderosa em minha vida que de repente me encontrei de joelhos diante do altar em lágrimas, desejando uma nova vida. Descobri o quanto era pecador e queria ter meus pecados perdoados, meu coração limpo pela Palavra de Deus.

         Foi muito emocionante essa experiência com Deus, mas ainda não era uma rendição total. Deus me chamava para ser um pregador, mas meu coração estava endurecido para Sua voz. No entanto, em 1976, numa convenção da CIBI realizada em Brasília-DF, o Senhor atuou extraordinariamente em mim, acabando com toda a resistência. Desta vez meus joelhos se dobraram numa entrega total ao meu salvador e senhor. Imediatamente cancelei a matrícula na faculdade, pedi demissão da empresa que trabalhava, e comecei a preparação para ingressar no seminário com o fim de ter preparação teológica.

        Por essa minha atitude muitas pessoas me chamaram de louco, outros de inconsequente, e alguns brincavam dizendo que fui enganado por uma cigana. e por isso alguns me chamaram de louco, outros de inconsequente. Todavia, o que me importava era que meu coração transbordava de paz e se deixou inundar de amor pelos perdidos.  

 Lembro-me que no dia três de março de 1977 sentei-me emocionado no primeiro banco da capela do seminário para assistir a aula inaugural, cheio de emoção.

        “Vocês são bem vindos a esta «Casa de Profetas»”, disse o diretor. Meu peito ardeu ao impacto destas palavras, embora não compreendesse ainda seu real significado.
        Iniciei na biblioteca minhas atividades de estudante. Eu queria saber o que significa ser um profeta do altíssimo, e descobri algo maravilhoso, que produziu em mim um impacto tremendo e grande responsabilidade. A função do profeta é declarar aos homens a Palavra de Deus (Dt 18.15-19), isto é, ele não pode aparecer diante dos homens sem ter passado antes pela presença de Deus (1Rs 17.1; 18.15). é nisso que reside sua autoridade para declarar “Assim diz o Senhor”. Meu pastor havia me ensinado alguma coisa sobre homilética, a “arte de pregar”, mas, naquele momento, compreendi que a responsabilidade do pregador vai além da atividade de enunciar um sermão bem elaborado.

Tornei-me um pregador! Esta gloriosa tarefa enche meu coração de profundo temor de Deus e responsabilidade com Sua Palavra. Deste o tempo de minha preparação ministerial e dentro destes 30 anos de ministério minha vida e mensagem foram profundamente abaladas e motivadas pelo texto de Ezequiel 2.1-7, que pode ser reduzido na seguinte frase: “Filho do homem, tu lhes dirás as minhas palavras, e eles, quer ouçam, quer deixem de ouvir, hão de saber que esteve no meio deles um profeta”.

Escrevi um livro com este título no desejo de oferecer a novos pregadores orientação simples e prática para que possam preparar suas mensagens tendo a Bíblia com único e insubstituível manual.

       Dói meu coração observar os rumos da pregação na atualidade. O púlpito tem sido maculado, algumas vezes por uma pregação vazia, carente de fundamentação bíblica, e outras vezes por pregadores que, apesar de certo conhecimento bíblico, desconhecem as principais regras da homilética e acabam por isso perdendo a atenção do auditório, quer pela falta de uma adequada organização do sermão como pela falta de criatividade ou eloquência, e, outras vezes, o que é pior, por homens que torcem o sentido das escrituras para satisfazerem seus próprios interesses.

         É muito grande a responsabilidade daquele que se apresenta para pregar a palavra de Deus, por que na sua tarefa ele desenvolve pelo menos três funções muito importantes:

A primeira função é A função profética, que é declarar aos homens, custe o que custar, a Palavra de Deus (Ez 2.1-7; Dt 18.18-20). Muitas vezes os profetas deviam ser inflexiveis com o pecado e isso nem sempre é agradável. Assim como os profetas muitas vezes foram perseguidos por causa de sua mensagem um pregador deve estar disposto a arcar com as consequências de sua mensagem e não pode vacilar.

A outra função do pregador do evangelho é a função pastoral. Há uma singular compatibilidade entre mensagem e vida, e o pregador deverá praticar na congregação sua mensagem, alimentando as ovelhas, indo atrás da desgarrada, mostrando amor e responsabilidade.

Por último, o pregador tem também uma função sacerdotal. O sacerdote tem a missão de abençoar (Nm 6.23,27), interceder diante de Deus e oferecer os sacrifícios pelo pecado do povo (Nm 18.1,5,7). Além disso, de acordo com o Velho Testamento, ele é aquele que toma conta do tabernáculo, tendo o cuidado de acender e conservar acesas as lâmpadas do santuário (Ex 27.20,21; Lv 24.3,4); e manter sempre aceso o fogo do altar (Lv 6.12,13).

Esta é uma analogia muito preciosa daquilo que se espera de um ministro do evangelho. A igreja do século XXI precisa verdadeiros homens de Deus, pessoas que como os profetas denunciem os problemas das comunidades; como os sacerdotes ministrem ao coração do homem e façam intercessão por seus pecados e como pastores dispensem o cuidado e orientação necessários para uma vida completa. A igreja transformadora deve fazer a vontade de Deus e os pastores são os responsáveis para que ela cumpra sua missão.

Muitos falsos mestres surgem hoje trazendo um evangelho utilitário, falando apenas as coisas que o povo quer ouvir, mas ouça o recado de Paulo dado ao seu filho Timóteo, capítulo dois:
“Tu porém, permanece naqulo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste (3.14); prega a palavra, insta, quer seja oportuno quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina, pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina, pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos” (4.2,3).

José Aldoir Taborda