AQUI JAZ
DONA ÉTICA
"Aparte-se
do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la"
(1Pe 3.11).
O cristão consultou um advogado que era muito astuto e pouco escrupuloso. O advogado revisou cuidadosamente a citação e descobriu um erro de apontamento na data, e, diante do juiz, chamou ao policial como testemunha perguntando-lhe:
Aquele cristão saiu de um apuro devido a um erro de anotação. Ele sabe que é culpado, o policial sabe que ele é culpado, o dono do outro veículo, sabe que ele é culpado, mas ele foi para a igreja dar testemunho de como Deus o livrou.
Isso pode parecer muito inteligente e muito bom para a economia financeira, mas na verdade é algo sujo, traiçoeiro. Jamais pode ser considerado como um testemunho do livramento do Senhor. Assim é o caminho dos ímpios, dos pecadores. Beneficiam-se do nome do Senhor para justificar atos escusos.
Por muito tempo vivi na inocencia de que os crentes são diferentes das pessoas incrédulas, mas descobri que em nossa época o princípio é não ter princípios. A história acima é verídica e muito mais comum do que supomos.
O que me preocupa é a vulnerabilidade que muitos líderes evangélicos tem demonstrado nesta época quando a bênção principal buscada pelas pessoas é a prosperidade financeira e não mais a salvação dos pecadores.
Vimos na TV homens crentes recebendo dinheiro claramente de corrupção e orando ainda pelo corruptor, pedindo que Deus o abençoasse mais e mais. Quando vamos aprender que receber dinheiro nem sempre é bênção?
Quando fico pensando no personagem de nossa história, me pergunto: por qual razão ele buscou um advogado inexcrupulosopara ajudá-lo neste momento difícil em lugar de buscar a ajuda de Deus e cumprir com sua obrigação de ressarcir o prejudicado?
Mas esse tipo de atitude não tem espaço na maioria dos cristãos modernos, numa época em que os valores são desvalorizados, que os princípios não passam de meios para atingir seus fins, que a virtude é apenas força de expressão e a aparencia substitui a prática.
É impossível não lembrar a primeira vez que entrei numa igreja evangélica. Era uma diferença tão grande do mundo em que eu vivia que logo eu senti o desejo de viver assim: longe do pecado, dos vícios, das mentiras, dos namoros impróprios. Lembro que as pessoas choravam por terem pecado. Algumas, envergonhadas, não vinham mais na igreja, e outras vinham chorando arrependidas e pedindo perdão.
Que pena que tudo mudou tanto... a espiritualização ocupou o lugar da espiritualidade, a banalização o lugar da profundidade, a insinuação o lugar da realidade, a falsificação o lugar da verdade.
É tempo de recomeçar a viver de acordo com os princípios morais ensinados por Jesus. Nós somos sal da terra e luz do mundo, chamados não apenas para sermos diferentes mas para fazermos diferença no meio de uma sociedade corrupta.
Acredito que é possível permanecer verdadeiro num ambiente onde a mentira medra, ser uma ilha no mar da falsidade. Precisamos apenas compreender que estar no mundo não significa ser do mundo e assumir a postura de filho de Deus, inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta.
O apóstolo Paulo disse aos romanos: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Rm 12.1,2).
Um cristão envolveu-se num acidente
automobilístico, onde viu-se claramente que a culpa era sua, ocasionando
grandes prejuízos à outra parte. O policial que fez a ocorrência fez os
apontamentos necessários e encaminhou o assunto para ser decidido perante o
juiz.
O cristão consultou um advogado que era muito astuto e pouco escrupuloso. O advogado revisou cuidadosamente a citação e descobriu um erro de apontamento na data, e, diante do juiz, chamou ao policial como testemunha perguntando-lhe:
- Senhor,
onde ocorreu o acidente?
-
Na esquina da avenida Brasil com Coronel Toledo, respondeu.
- Foi o senhor que preencheu este documento?
-
Sim, senhor.
- Pode ler, por favor, sua anotação sobre a data e horário da ocorrência?
- 24 de abril, às 15 horas, leu o policial.
O advogado,
virando-se para o juiz, diz-lhe: “Meritíssimo, segundo os apontamentos feitos
pelo policial, meu cliente esteve supostamente envolvido num acidente
automobilístico no dia 24 de abril, mas lhe asseguro que isso é impossível,
pois nesta data o mesmo encontrava-se em outra cidade, como pode observar
nestes comprovantes. Peço que arquive o processo”. O juiz não teve outra saída.
Aquele cristão saiu de um apuro devido a um erro de anotação. Ele sabe que é culpado, o policial sabe que ele é culpado, o dono do outro veículo, sabe que ele é culpado, mas ele foi para a igreja dar testemunho de como Deus o livrou.
Isso pode parecer muito inteligente e muito bom para a economia financeira, mas na verdade é algo sujo, traiçoeiro. Jamais pode ser considerado como um testemunho do livramento do Senhor. Assim é o caminho dos ímpios, dos pecadores. Beneficiam-se do nome do Senhor para justificar atos escusos.
Por muito tempo vivi na inocencia de que os crentes são diferentes das pessoas incrédulas, mas descobri que em nossa época o princípio é não ter princípios. A história acima é verídica e muito mais comum do que supomos.
O que me preocupa é a vulnerabilidade que muitos líderes evangélicos tem demonstrado nesta época quando a bênção principal buscada pelas pessoas é a prosperidade financeira e não mais a salvação dos pecadores.
Vimos na TV homens crentes recebendo dinheiro claramente de corrupção e orando ainda pelo corruptor, pedindo que Deus o abençoasse mais e mais. Quando vamos aprender que receber dinheiro nem sempre é bênção?
Quando fico pensando no personagem de nossa história, me pergunto: por qual razão ele buscou um advogado inexcrupulosopara ajudá-lo neste momento difícil em lugar de buscar a ajuda de Deus e cumprir com sua obrigação de ressarcir o prejudicado?
Mas esse tipo de atitude não tem espaço na maioria dos cristãos modernos, numa época em que os valores são desvalorizados, que os princípios não passam de meios para atingir seus fins, que a virtude é apenas força de expressão e a aparencia substitui a prática.
É impossível não lembrar a primeira vez que entrei numa igreja evangélica. Era uma diferença tão grande do mundo em que eu vivia que logo eu senti o desejo de viver assim: longe do pecado, dos vícios, das mentiras, dos namoros impróprios. Lembro que as pessoas choravam por terem pecado. Algumas, envergonhadas, não vinham mais na igreja, e outras vinham chorando arrependidas e pedindo perdão.
Que pena que tudo mudou tanto... a espiritualização ocupou o lugar da espiritualidade, a banalização o lugar da profundidade, a insinuação o lugar da realidade, a falsificação o lugar da verdade.
É tempo de recomeçar a viver de acordo com os princípios morais ensinados por Jesus. Nós somos sal da terra e luz do mundo, chamados não apenas para sermos diferentes mas para fazermos diferença no meio de uma sociedade corrupta.
Acredito que é possível permanecer verdadeiro num ambiente onde a mentira medra, ser uma ilha no mar da falsidade. Precisamos apenas compreender que estar no mundo não significa ser do mundo e assumir a postura de filho de Deus, inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta.
O apóstolo Paulo disse aos romanos: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Rm 12.1,2).
Pr. José Aldoir Taborda