ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA
De acordo com o Novo Testamento, a comunhão tem a ver com a relação pessoal que os irmãos gozam, primeiramente com Deus e, depois, uns com os outros, tendo por base sua união com Cristo. O escritor de Hebreus nos exorta a que nos consideremos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras (Hb 10.24).
A Igreja é uma comunidade de ajuda. Não apenas necessitamos uns dos outros, mas somos úteis e importantes uns para com os outros e para a realização da obra de Deus.
Nossas diferenças pessoais algumas vezes colocam barreiras em nosso relacionamento cooperativo, mas com a compreensão clara da grande obra que Deus tem dado a cada um, poderemos vencer nossas dificuldades.
Você conhece a lenda da Assembléia na Carpintaria?
Conta a lenda de que na carpintaria houve certa vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.
O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo batendo. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse a régua, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora a única perfeita.
Nesse momento entrou o carpinteiro. Juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, a régua e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes."
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para afinar asperezas e a régua, era precisa e exata. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.
Ocorre o mesmo com os seres humanos. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca o ponto forte de cada um, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades, isto é para os sábios.
Amados! O desenvolvimento e crescimento na igreja local à qual pertencemos depende de nossas habilidades e dedicação, mas acima de tudo da compreensão de somos um corpo e devemos esforçar-nos ao máximo para aumentarmos dia a dia a nossa comunhão. A obra que temos por diante é muito grande e só poderá ser realizada com a participação de cada um, pois, com certeza, JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.
Pr. José Aldoir Taborda
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